Rusgas do passado
Demoramos um pouco a chegar na comuna de Villacidro, pois tivemos que atravessar praticamente toda a ilha da Sardenha. E quanto mais ansiosa eu ficava para ver mamãe, que nos aguardava neste local juntamente com Nahuel, Johan e seus filhos, a impressão era que mais longe o lugar ficava. Aproveitei a viagem para curtir um pouco o meu Jake. Nada de beijos ou abraços mais ardentes, apesar de eu estar morrendo de vontade e Jacob não estar colaborando, beijando minha orelha e acariciando meu braço com a ponta dos dedos. Aquilo me causava arrepios, entre outras coisas. Mas com vovô ali na frente eu não ousava nem retribuir seu carinho. Devia estar ruborizada só em pensar "coisas" estando a alguns centímetros de Carlisle. Por isso, de vez enquando, dava uns cutucões em Jake. Isso, além de o fazer parar por alguns instantes, arrancava-lhe discretos sorrisos, de quem estava se divertindo com a minha evidente timidez. Minha sorte é que vovô e Sam engataram uma conversa sobre os anciãos quileutes e o último conselho, e isto estava prendendo sua atenção o suficiente para não perceber a nossa brincadeira de "gato e rato" no banco de trás. A maior parte do trajeto, em uma estrada sinuosa, só víamos vegetação, plantações e algumas pequenas vilas próximas à estrada e casebres ao longe. Villacidro não era diferente dos outros vilarejos que encontramos pelo caminho. Do alto, avistamos a pequena região habitada por gente simples. Não chegamos a entrar na cidade, passamos por fora e encostamos em frente a uma espécie de hospedaria, na beira da estrada. O carro dos Volturi parou logo atrás. Na parte de baixo do velho casarão de três andares, funcionava uma vinhateria. Em frente, a rústica placa de madeira identificava o lugar: "Vino e Locanda di Giuseppe" (Vinho e Estalagem do Giuseppe).
Descemos do carro e aguardamos Marcus e Caius para podermos entrar. Chelsea veio junto, enquanto o motorista humano permaneceu no carro.
_ Se importariam de deixar Chelsea aguardando aqui fora? Não gostaria de intimidar Johan _ pediu Carlisle, gentilmente.
_ Sem problemas pra mim. Concorda Caius? _ perguntou Marcus.
_ Pra mim é indiferente. Vamos entrar logo. Não vejo a hora de reencontrar meu velho amigo _ respondeu um ansioso Caius. O que me impressionou, pois até então tudo parecia ser insignificante e tedioso pra ele.
_ Chelsea, minha cara, nos aguarde aqui na porta e aproveite para vigiar o local _ pediu Marcus, num tom que lembrava um personagem de filme antigo.
Era engraçado e, ao mesmo tempo, interessante vê-lo falar de forma tão formal e educada, sempre com uma postura impecável e uma elegância intocável: cabeça erguida, ombros eretos e passadas firmes. Era impossível não reconhecer sua imponência.
Carlisle foi à frente e abriu a porta de madeira, o que acionou uma sineta pendurada na mesma, anunciando nossa chegada no estabelecimento. Vovô manteve a porta aberta para que todos passassem. Logo que adentrei o recinto, avistei, numa mesa no canto, mamãe, Nahuel e mais quatro pessoas, que logo reconheci como sendo Johan e os três filhos: Ivan, Angelina e Soraya. Mal olhei para os convidados, corri para abraçar mamãe, que se levantou ao me ver e abriu um enorme sorriso. Nos abraçamos forte e, passado o momento "matando saudades", percebi que havia um certo burburinho ao lado da mesa, entre Johan e Nahuel. Johan estava de pé e parecia bravo. Falava com Nahuel em um português mal pronunciado, cheio de sotaques embutidos. Johan era extremamente belo e lembrava um lord europeu do século passado: alto, um pouco mais que papai; muito branco e pálido; cabelos loiros, lisos e ondulados mas muito bem penteados para trás, amarrados num pequeno rabo de cavalo. Os olhos pareciam duas bolas de gude: verdes-esmeralda, com um vermelho contornando as pupilas.
Caius e Marcus mantiveram-se um pouco afastados, enquanto Carlisle se aproximou para saber o que estava acontecendo.
_ Ele não gostou de ver Caius e Marcus aqui. Está desconfiado que tenhamos aprontado alguma armadilha pra ele. _ explicou Nahuel, um tanto constrangido.
_ Imagino que você seja o tal Carlisle, é isso? _ perguntou Johan.
Vovô e Johan haviam se falado apenas por telefone. Ainda não tinham se encontrado pessoalmente. Chegara a uma hora, com Nahuel, no tal ponto combinado com mamãe.
_ Sim, sou eu mesmo, e logo você saberá o porquê da presença de Caius e Marcus aqui e que não se trata de nenhuma armadilha. Só peço que sente para que possamos conversar.
_ Não me sento na mesma mesa que esses dois e se eu soubesse que estariam aqui nem teria me deslocado de tão longe. Só vim porque Nahuel me garantiu que seria a minha chance de prestar contas com esses malditos. Não vim pra conversar.
Johan parecia não querer mesmo conversa. Seus olhos exalavam ódio. Afinal, não era pra menos, os Volturi já haviam liquidado com parte de suas "crias bem sucedidas", numa caçada implacável e sem trégua
_ Se você puder nos ouvir só por alguns minutos, verá que não é por Marcus e Caius que deve nutrir tal sentimento.
Nesse momento, Marcus e Caius se aproximaram e interviram na conversa.
_ Posso me aproximar? _ pediu Marcus.
_ Não sei se seria prudente pra você, Marcus _ replicou Johan, num tom de ameaça, sendo ladeado por seus três filhos.
_ Ora, Johan, você acha que se estivéssemos aqui para duelar, viríamos sozinhos? Somos os Volturi, meu caro! Acredita mesmo que eu e Caius abriríamos nossa guarda dessa forma se não tivéssemos um bom motivo? Sei que está coberto de razão por estar tão revoltado e sedento de vingança, mas peço que escute Carlisle. Sente-se para podermos conversar _ disse Marcus, com firmeza.
_ Pelos velhos tempos, Johan _ complementou Caius, inacreditavelmente gentil com alguém.
Johan pensou um pouco, olhando alternadamente para Marcus e Caius.
_ Está bem. Mas se eu perceber qualquer conversa ou atitude estranha, a trégua termina na mesma hora.
Johan, então, se sentou, juntamente com sua prole sempre atenta. Seus filhos eram tão belos quanto o pai, com uma pitada de exotismo em cada um deles. Mas apenas os gêmeos tinham herdado de Johan, de uma forma mais aparente, seus traços faciais e cor dos olhos, apesar dos cabelos escurecidos. Angelina, por sua vez, tinha uma feição mais angelical e os olhos num tom mel avermelhado. Seus cabelos também eram castanhos escuros e escorridos. Todos aparentavam ter mais ou menos a minha idade, entre 17 ou 18 anos.

Olha o presente que Titio Bill twittou hoje para nós fãs, seria esse o primeiro still oficial de Amanhecer- Parte 1?



“Feliz Dia de Ação de Graças e uma ótima “Black Friday” (sexta-feira após o feriado de Ação de Graças) para todos vocês e familiares.” – Bill Condon

Fonte. via.

Achei o máximo chegar ontem, ainda meia extasiada com o show do Paul McCartney, e me deparar com várias mensagens via Twitter e MSN, falando sobre o texto do nosso blog que foi citado no Pânico na TV. Parece que o programa conseguiu repercussão internacional com a invasão do Impostor no set de gravação de Amanhecer, na "Ilha de Esme", em Paraty, e a retirada do vídeo com a matéria pela Summit do Youtube. Pena que não nos deram os devidos créditos. Por preguiça, descaso, falta de atenção ou por motivos que desconhecemos, citaram o Twilight Brasil como fonte, mesmo com o site tendo o cuidado e a ética de colocar ao final do post reproduzido uma referência com link para o autor do artigo (ou seja, nós do TWILIGHTEMANIA).
O respeito com a lei do direito autoral foi devidamente seguido pelo Twilight Brasil (valeu, parceiros!), mas ignorado pela edição do programa humorístico da Rede TV. Pelo jeito, as palavras "respeito" e "Pânico na TV" não combinam na mesma frase não é? Portanto, seria bobagem querer falar de ética. Sendo assim, vamos deixar isso pra lá, e rever o programa que foi ao ar neste domingo, e que será reprisado na sexta-feira.


By TV Vírgula


 

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