Uma lua-de-mel inesquecível
Com suavidade, ele deu uma mordidinha em minha orelha e desceu pelo pescoço, com chupadinhas leves e carinhosas, que às vezes se transformavam em lambidas. Eu podia sentir a maciez da sua língua em cada parte do meu corpo: seios, abdome, uma paradinha no umbigo que me fez arquear delirando em um desejo latente de ser possuída por ele. Dali ele desceu para o meu ventre em pequenos beijos e, com a boca, puxou minha calcinha até o joelho, deixando que eu completasse a tarefa de retirá-la totalmente. Ele aproveitou para se livrar da sunga também. Nesse momento, sentei-me para admirá-lo, ali de pé na minha frente, tal como veio ao mundo. Maravilhoso e todo meu. Me ajoelhei na cama e o chamei com o dedo indicador. Ele veio até mim, também ajoelhado e, encostando o seu corpo no meu. Nos beijamos como nunca havíamos nos beijado. Com fome, desejo, em chamas, sem nada para deter nossos instintos mais selvagens. Jake me apertava contra ele e me acariciava com paixão. Eu podia sentir cada curva das suas costas. 
Num impulso, o empurrei, fazendo-o deitar, e me pus sobre ele, ainda ajoelhada. Me sentia sedutora e dominadora, e isso transparecia em meu olhar. Eu parecia saber exatamente como agir, apesar de não ter noção do que fazia. Apenas deixei meu desejo me conduzir.  Acariciei seus peitorais com uma das mãos, enquanto com a outra, sentia toda a extensão de seu membro longo e enrijecido entre minhas pernas. Segurei suas mãos, fazendo com que nossos dedos se entrelaçassem. Nossos olhos estavam fixos um no outro, compartilhando cada estímulo. O friccionar lento e ritmado de nossas partes íntimas, iam e vinham me deixando cada vez mais molhada e latejando de excitação. Como que por atração, nos encaixamos e, devagar, ele foi escorregando para dentro de mim. Senti um ardor, como se algo estivesse se rompendo dentro de mim com a penetração de Jake. Isto me fez sentir mais tesão e aumentar o ritmo do movimento. O apertei com minhas coxas, deixando escapar um pequeno gemido. Fechei os olhos, me entregando totalmente àquela viagem, ou sonho, sei lá. Só sei que não queria que terminasse nunca mais. Aquilo ali transcendia meus piores (ou melhores) pensamentos envolvendo Jake.
Meus quadris tinham vida própria, dançavam em harmonia com o corpo do Jake. Nossas respirações ficavam cada vez mais fortes e nossos corações mais acelerados. O ritmo foi tornando-se rápido, conforme a excitação aumentava, e, de repente, senti algo que nunca imaginei sentir em minha vida. Era um prazer inexplicável e extremamente forte, que me fez tremer e me arrepiar toda. Durou apenas alguns segundos, mas pareceu uma eternidade.
Jake chegou àquele ápice praticamente ao mesmo tempo que eu. Num dado momento,  ele soltou minha mão e me segurou pela cintura, intensificando meus movimentos, até explodir em um rosnar entre os dentes cerrados, me levantando com seu quadril. Foi perfeito!
Desmaiei sobre seu peito, sentindo o pulsar de nossos corpos diminuir gradualmente, até o relaxamento total. O senti saindo de dentro de mim aos poucos, num latejar gostoso, que chegava a me fazer querer mais. Eu estava totalmente satisfeita, feliz e completa. Ficamos ali, parados, alguns minutos, tentando assimilar o que havia sido aquela experiência única e inédita para ambos.
_ Jake?
_ Diz, minha vampirinha maravilhosa.
_ Nós ainda estamos vivos?
_ Acho que sim _ disse sorrindo _ Por que?
_ Porque eu acho que conheci o paraíso.
Jake, então, me jogou para o lado e, me abraçando de conchinha, perguntou:
_ Você fez de propósito?
_ O que?
_ Você me passou, com o seu toque, cada pensamento e sensação. Foi muito louco saber exatamente o que você estava sentindo. Me deixou maluco!
_ Esse é o meu dom, não é? Mas não foi proposital, foi totalmente sem querer. Acredite!
_ Vamos experimentar isso na água? _ sugeriu Jake.
_ A-do-rei a ideia. Vamos agora?
_ Não, agora não _ resmungou Jake, preguiçosamente. _ Agora eu só quero ficar aqui, bem abraçadinho e quietinho com você.
_ Entendi, lobinho. Você quer é dormir não é?
_ Ahan...
_ Tá bom, meu amor. Descansa bem, porque amanhã eu quero você bem disposto. O dia é todo nosso e eu quero sentir o que senti hoje muitas vezes, de várias maneiras.
_ Pode deixar comigo, safadinha! _ prometeu, com um sorrisinho sugestivo.



Saindo de fininho
Eu estava nas nuvens. Felicidade era pouco pra expressar o que eu sentia naquele momento. O sorriso havia congelado no meu rosto. Tudo parecia acontecer em câmera lenta e, se fosse possível, daria "pause" naquele instante. Eu, agora, era a senhora Black! Com ritual de casamento e tudo. Toda a minha família estava ali. Todos que eu amo compartilhavam comigo a maior alegria da minha vida. E, além de tudo isso, estávamos liberados, enfim, para sermos um do outro. Não dava pra acreditar!
Ei, peraí, eu falei em congelar "aquele" momento? Nada disso. Vamos dar é um fewind nisso aqui. Quero estar logo a sós com meu lobo, que, aliás, estava uma delícia vestido de linho branco. A camisa meia aberta, deixava à mostra o desenho bem definido do seu peito e abdome. A linda cor da sua pele realçava à luz das tochas espalhadas pela praia. Aquele sorriso perfeito parecia me chamar, me hipnotizar... Ai, ai...
_ Anda, Jake, vamos logo! _ disse, pulando do seu colo e puxando-o pela mão para chegarmos mais rápido ao barco.
_ Calma, Nessie! Temos a eternidade juntos. _ respondeu Jacob, sorrindo da minha ansiedade.
_ Deixa a eternidade para a eternidade. Eu quero saber é do agora, porque é o agora que eu tô vivendo. _ Respondi, pondo-me à sua frente, segurando-o com as duas mãos pela gola e deixando minhas reais intenções transparecerem com o olhar.
_ Ele correspondeu, me levantando um pouco do chão, num abraço, e continuando a andar comigo à sua frente.
_ Tem certeza que você não quer deixar pra "viver o agora" daqui a pouco, quando a gente estiver a alguns quilômetros longe do radar mental do Sr. Edward?
_ Ah, Jake, ele me prometeu que hoje tiraria totalmente o foco de nós dois. Olha lá... _ apontei meu pai, ao longe, abraçando mamãe em meio aos convidados, totalmente distraído.
Jake parou e conferiu minha informação. Viu que realmente não havia perigo de termos nossa privacidade invadida.
_ É, parece que você cuidou de tudo vampirinha. _ disse isso com um sorriso meio de lado e com um tom... como eu diria? Safadinho! _ Vem comigo! _ continuou, me puxando pela mão.
Corremos - a essa altura, já descalços - até o pier. Lá estava o "Lady Mary", todo preparado para nós por Alice e Emily. De longe, dava pra ver as lamparinas espalhadas pelo convés e as flores vermelhas e brancas contornando todo o barco.
Jake entrou e se direcionou para a cabine de comando, para ligar o barco.
_ Onde vamos?
_ Não tenho um roteiro certo, mas primeiro vamos sair daqui. Mesmo sabendo que o Edward está "desligado" para nós, prefiro evitar possíveis constrangimentos.
Ao ligar o barco para dar partida, uma surpresa. um holofote posicionado no pier se acendeu sobre nós, e uma escandalosa sirene tocou, chamando a atenção de toda a praia para nós.
_ O que é isso? _ perguntei, assustada.
_ Achou que ia sair na surdina? _ disse Paul, ao longe, ao lado de Emmet, gargalhando da nossa tentativa de escapar sem sermos percebidos.
_ Claro que tinha que ser a dupla dinâmica. _ concluiu Jake, rindo da brincadeira e fazendo a manobra.
Na praia, todos aplaudiam e acenavam, despedindo-se de nós. Acenamos de volta e nos distanciamos aos poucos, até ganharmos a escuridão do alto mar. Num determinado ponto, Jake desligou o motor e ancorou o barco.
Descemos para o convés admirando a delicadeza presente em cada detalhe da decoração. Buquês de balões de gás vermelhos-metalizados, em forma de coração, foram colocados no final do corrimão, uma de cada lado, além de alguns soltos, sendo amparados pelo teto do aposento, com suas fitas prateadas penduradas. O ambiente, para a minha alegria, havia sido gentilmente redecorado, especialmente para nós. O minúsculo beliche havia sido retirado e, tomando praticamente 0todo o lugar, estava uma enorme cama de casal. Ela pegava de um lado a outro da parede e estava recoberta com um belo lençol de cetim perolado, com várias almofadas vermelhas de veludo amontoadas na cabeceira. Num espaço no canto esquerdo, entre a cama e o fim da escada, tinha um balcão, onde foi colocado um balde de prata com champanhe e duas taças.
_ É, parece que fizeram um belo trabalho. _ comentou Jake, admirado com toda aquela reforma feita em tão pouco tempo.
_ Olha, tem um cartão aqui do lado das taças. _ avisei, logo abrindo o pequeno envelope. _ É do Billy!
_ O que diz?
"Um barco para navegar, os mares para explorar e um porto seguro para voltar. 
Sempre estaremos aqui para quando precisarem. 
Espero que gostem do presente. O Lady Mary estará em boas mãos. 
Billy"
Fiquei emocionada com as palavras e com o presente.
_ Que lindo, Jake!
_ Deixa eu ver! _ pegou o bilhete e, enxugando uma lágrima, releu. _ Ele não devia ter feito isso. O barco é tudo pra ele.
_ Isso torna o presente ainda mais especial.
_ Não podemos aceitar. Assim que voltarmos, vamos devolver.
_ O que você decidir, tá decidido. Mas eu acho que seria uma grande desfeita e, além do mais, conhecendo seu pai como a gente conhece, sabe que o Sr. Billy não vai aceitar devolução.
_ É. Você tem razão. Bem, a gente vê isso quando voltar. _ disse, colocando o bilhete sobre o bacão, e pegando a champanhe. _ Agora o que a gente vai fazer é curtir nosso momento. Quero que seja inesquecível.
Jake abriu a garrafa, sem muito estardalhaço. Nos serviu e me deu minha taça.
_ Ao nosso amor! _ brindou.
_ Tim-tim!
Enroscamos nossos braços, para bebermos como manda a tradição. Mas nos enrolamos com a posição pouco confortável e acabamos nos molhando com a bebida. 
_ Ai, Jake, estou toda molhada. _ reclamei.
_ Onde? Aqui? _ perguntou, lambendo meu colo, por onde escorria o espumante.
_ Aqui também. _ apontei para o vão entre meus seios, entrando na brincadeira.
_ Aqui? _ deu outra lambida, fazendo os pelos do corpo eriçarem. _ Opa, parece que aqui também molhou. _ disse, levantando meu cabeço e derramando mais um pouco de bebida no meu pescoço. E lá foi mais uma lambida arrebatadora.
_ Esqueceu daqui _ insinuei, puxando um pouco o vestido e derramando eu mesma todo o conteúdo da minha champanhe sobre mim, sentindo o líquido escorrer pela barriga, virílha e continuando entre as coxas. Jake sorriu, mordendo o lábio inferior. Pôs sua taça e a minha sobre o balcão e, com as mãos livres, me virou de costas para "abrir" meu vestido. Os pequenos botões voaram por todo lado e em questão de segundos, minha roupa estava no chão. Ele me pegou no colo, me pôs delicadamente sobre a cama e enquanto tirava a camisa, eu me posicionei para abrir sua calça e deixá-la a meio caminho de ser retirada por ele mesmo. Jake estava usando uma sunga branca que quase me deixou sem fôlego. 
_ Onde mesmo que preciso limpar, Sra. Black? _ indagou num sussurro, posicionando-se sobre mim. 
_ Por que você mesmo não descobre? _ respondi ofegante, sentindo o seu corpo pulsar sobre o meu. Estávamos totalmente entregues àquele momento mágico e intenso. 

(O capítulo 69 é aconselhável apenas para os maiores de 18 anos, por possuir conteúdo impróprio)


by pattinsonpatkitty


 

...