Saíram fotos dos Volturi no set de Amanhecer! Nelas podemos ver Dakota Fanning, Michael Sheen, Jamie Campbell Bower, Cameron Bright e Christopher Heyerdahl no set em Louisiana.
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Fonte via Twilightteam


Nina e o bebê imortal
_ Nina, algo me intriga e não posso deixar de perguntar: por que Aro a manteve escondida todo esse tempo e ainda deixando-a com esse bebê? E por que você ocultou de Johan a verdade? Por que deixá-lo sofrer todas essas décadas? _ indagou Marcus, expondo alguns dos "por ques" que povoavam também nossas mentes, principalmente a de Johan, que aproveitou o ensejo para colocar pra fora todas as suas dúvidas.
_ Confesso que, apesar da felicidade em saber que você está viva e poder estar contigo de novo, essas questões também me intrigam. Uma das coisas que me motivou a querer ter o poder nas mãos e tirá-lo das mãos de Aro, foi a sua morte. Não me conformava em não ter tido de Aro a devida consideração. Por que ele não havia esperado eu voltar? Eu teria morrido com você. Sempre fui dedicado à causa Volturi, e se eu estava um pouco desfocado naquela época, voltado para minhas experiências genéticas, era porque eu queria realizar seu sonho de ter um filho. Era só nisso que eu pensava. Ainda assim deixei tudo de lado para cumprir a missão que ele me deu. Hoje me pergunto se  tal missão não me fora dada estrategicamente só para me afastar de você e seguir com seu plano de nos separar. Mas por que?
_ Ora, Johan, pelo mesmo motivo que deve ter me separado de Didyme: para se livrar dos empecilhos, de situações que ele julgava atrapalhar seu plano de domínio, de crescimento do reino Volturi entre os vampiros. Só que no meu caso, não tive a mesma sorte que você. Didyme realmente se foi.
_ Aro me disse que você estava cansado de mim e das minhas cobranças por um filho _ desabafou Nina, iniciando sua versão da história. _ E que você havia pedido para ir àquela missão. 
_ Maldito mentiroso! Premeditou tudo, nos manipulou direitinho. _ revoltou-se Johan.
Nina continuou:
_ Aro se mostrou compreensivo comigo e disse que eu não era a única vampira a ter essa obsessão por um filho. Que outras, aqui mesmo na Itália, estavam "dando o seu jeito" para ter seu sonho realizado. Lembro bem das suas palavras: "Pena que se trata de um jeito errado e que as acabará levando à morte. Aliás, minha querida Nina, você não poderia tratar desta questão para nós?" Ele me incumbiu de ir com Heidi e Santiago até Nápoles para "cuidar" daquelas vampiras.
_ Ele sabia que no estado emocional em que você se encontrava e da sua loucura para ter um filho, não resistiria à tentação. Lógico que não! A enviou sabendo o que aconteceria. Só precisava de um pretexto para tê-la que "matar". _ concluiu Johan.
_ E não resisti mesmo. Quando vi aqueles bebês imortais nos braços daquelas vampiras, quis imediatamente um pra mim. Eu as invejei. Nossa missão era identificar as transgressoras da lei e puni-las com a morte, juntamente com suas crias. Mas, ao invés disso, acabei me tornando uma delas. Me iludi, dizendo a mim mesma, que apenas satisfaria minha curiosidade de ter, por alguns momentos, a sensação de ser mãe. Depois me livraria da criança e cumpriria a ordem que me fora dada. Foi tão fácil, principalmente porque peguei um bebê já transformado, de uma das vampiras infratoras. Através dos meus poderes, introduzi na mente daquela vampira uma ilusória vontade de me dar aquela criança, porque aquela era a atitude melhor a ser tomada, já que ela iria mesmo morrer nas mãos dos Volturi. Nem precisei matá-la, a fiz se entregar à Heidi, que fez o serviço por mim. No momento que obtive aquele bebezinho em meus braços, eu só sabia de uma coisa: nada e nem ninguém me separaria dele. Mas, sem perceber, acabei sendo pega por Santiago, que me denunciou a Aro. Ele veio pessoalmente a mim, com Renata em seu encalço, pra que eu não pudesse usar meus poderes contra ele. 
_ Lembro-me bem desse dia. Aro nos informou do que estava ocorrendo e se concordávamos que ele fosse cumprir a punição pessoalmente. Não vimos porque não concordarmos, afinal, Nina havia cometido uma grave transgressão. Ela devia sofrer a pena e ser dada como exemplo às outras vampiras Volturi que ousassem achar que poderiam cometer tal ato valendo-se da sua posição. Mas lembro também do quão Aro admirava os poderes de Nina e de seus comentários sobre "a arma que Johan tinha nas mãos". Aro realmente temia que vocês se unissem um dia contra ele, afinal, conhecia bem as ambições de Johan e de suas ideias próprias sobre poder. Juntos seriam fortes adversários. Mas separados era mais fácil manipulá-los. Só não contava que você, Johan, nos deixasse e sumisse no mundo. _ analisou Marcus.
_ Faz sentido, Marcus. Mas deixemos Nina concluir sua história. _ pediu Johan, interessado em ouvir sua amada e estar a par da verdade.
_ Bem, eu não sabia o que me esperava. Não sabia que havia sido vista por Santiago e que ele havia me denunciado. Se soubesse, teria acabado com aquele vampiro desprovido de grandes dons. Fui surpreendida por Aro e Renata com o bebê no colo, num galpão abandonado, na zona portuária. Vi que de nada adiantaria usar meus poderes, com a protetora de Aro grudada nele. Achei mesmo que seria o meu fim. Mas fui surpreendida com uma proposta irrecusável e... 
Nina cortou o que falava, virando a cabeça, de repente, para o lado da colina. Ela havia detectado algo. A tensão tomou conta de todos, pois o que havia lhe chamado a atenção, também nos pôs em estado de alerta. Vampiros se aproximavam. E sabíamos bem de quem se tratava.
_ Meu bebê! _ desesperou-se Nina, lembrando que o seu tesouro estava longe da sua proteção _ Vocês precisam sair daqui, Aro não pode encontrá-los. E eu tenho que ir atrás do meu pequeno Gabriel.
_ Não há tempo, ele está próximo demais. E esse encontro é necessário, Nina! Estou aqui do seu lado. Aro terá muito o que explicar e ele não está em posição de vantagem. _ disse Johan, sendo apoiado por Marcus.
_ Aro está realmente com Alice! Ela não está pensando coisas conexas, parece que usa com ele a mesma técnica que costuma usar comigo, para despistar seus reais pensamentos._ confirmou papai.
Parece que anos de prática com papai, valeram a pena. Só não sabíamos o quanto ela conseguira se manter concentrada em sua técnica. Nunca foi necessário usá-la por tanto tempo. Mas saberíamos logo, logo. 
Infelizmente Nina só havia revelado parte da história, mas ainda não respondera as perguntas iniciais de Marcus: por que Aro a mantinha ali, escondida e com o tal bebê imortal? Por que não a matou? 


O pequeno imortal
Esme e Rosalie entraram, e papai nos transmitiu o que não podíamos ouvir: os pensamentos e intenções de Nina.
_ Bella, pode relaxar, ela está mais calma e parou de usar seus poderes. Sua única preocupação é a criança.
Enquanto prestávamos atenção ao que se passava lá dentro, o celular de Marcus tocou.
"Diga, Gianna! Sim, já sabemos e estamos preparados para a chegada dele... O que?" _ uma grande pausa foi feita por Marcus e, pela sua cara, algo importante estava sendo passado pela vampira recepcionista. Ao desligar, ele chamou Carlisle e Caius. 
Agora eu não sabia no que focar minha atenção: no que estava acontecendo dentro da casa ou aqui fora. Bem, meu instinto optou por saber o que Marcus tinha a contar. Algo me dizia que não era coisa boa.
_ Não devíamos ter subestimado Aro. É claro que ele iria se prevenir de alguma forma antes de vir pra cá _ introduziu Marcus.
_ Ande, Marcus, conte logo o que está acontecendo. _ o apressou Caius.
_ Ele esteve no bunker (a casa dos Volturi). Gianna contou que Aro deixou um vampiro loiro, "desconhecido", aos cuidados de Athenodora, enquanto mantinha uma vampira junto a ele o tempo todo. Aro está vindo, como já sabíamos, mas com Renata, Heidi, Sulpicia e a tal vampira, de quem não solta a mão _ transmitiu Marcus.
_ Jasper e Alice! _ deduziu Carlisle, preocupado e assustado com a informação, complementando _ Aro está monitorando as visões e pensamentos de Alice, por isso não solta sua mão, e deixou Jasper como refém, sob o domínio hipnotizador de Athenodora. Certamente ele sabe o que viemos fazer aqui.
_ Caius, ligue para Athenodora e diga que liberte o  filho de Carlisle _ pediu Marcus.
Athenodora era a esposa de Caius e tinha o poder de manter, quem quisesse, presa numa espécie de sono profundo, segundo nos contou Carlisle certa vez. Mas Caius nos surpreendeu com sua resposta.
_ E por que eu faria isso? Nem sei ao certo o que esses Cullen pretendem de fato com todo esse circo armado aqui. Além do mais, Aro é como um irmão. Apesar de toda sua traição, acho que tenho que ouvi-lo e saber ao certo que rumo as coisas vão tomar.
_ Ah, Caius. Já entendi tudo. O que lhe move a não tomar posição não é consideração de irmão ou não querer ser injusto. O que você quer é saber quem vai levar a melhor para, então, poder escolher um lado. Prefere ficar em cima do muro e esperar, do que tomar um posicionamento errado. Era de se esperar algo assim vindo de você, meu caro _ disse Marcus, resignado com a postura de seu "companheiro".
Confesso que ouvir tal declaração do impiedoso Caius também não me deixou surpresa, muito menos decepcionada, mas me deixou muito irritada. Jasper estava refém de sua mulher e não sabíamos que tipo de ordem Aro tinha deixado.
_ Carlisle, se quiser, eu e Emmet podemos ir até lá _ dispôs-se papai.
_ Félix e Demetri podem ir junto, se quiserem _ ofereceu Marcus.
_ Félix e Demetri não vão a lugar nenhum _ adiantou-se Caius _ Aliás, nenhum dos da guarda Volturi irá acatar ordens suas sem que eu a respalde. Não esqueça que também sou uma autoridade sobre eles aqui. Sua ordem solitária de nada vale, você conhece as regras. E, além do mais, ninguém o elegeu porta-voz dos Volturi. Esse posto ainda é de Aro _ lembrou o loiro "azedo", quase me fazendo pular naquele pescoço magro. Mas me limitei a cerrar os olhos enquanto o praguejava mentalmente.
_ Odeio ter que concordar, mas Caius tem razão. Na ausência de Aro, a guarda Volturi só obedece ordens nossas se estivermos de acordo. Se Caius não consentir, minha voz é nula. _ ratificou Marcus.
_ Veja você! Há mais democracia e disciplina entre os sanguessugas do que eu imaginava _ comentou Jake, com ironia.
_ Mas nós não estamos sujeitos a essas regras internas. Dependemos apenas do seu consentimento. Mantenho minha pergunta Carlisle: eu e Emmet podemos ir até lá buscar Jasper? _ insistiu papai.
_ Não! Ninguém sai daqui. Não sabemos o que Aro pretende. Irem até lá pode ser a sentença de Jasper. Temos que esperar.
Em meio a essa discussão, Esme, Rosalie e Johan saíram da casa, seguidos de Nina, carregando um bebê. Era uma criança que aparentava não ter mais que um ano de idade, muito pálida, olhos cor de sangue e que parecia inquieta nos braços de Nina. Acho que era o que os Volturi chamavam de bebê imortal, a tal criança proibida entre os vampiros, cuja aquisição era punida com a pena-de-morte.
_ Preciso alimentar meu filho. Ele está sedento! _ comunicou Nina.
_ Podemos caçar um animal pra ele _ ofereceu Carlisle, sendo sua oferta correspondida com risos por parte dos Volturi presentes e demais vampiros. Apenas nossa família mantinha o hábito "vegetariano" ali.
_ Não serve! _ objetou Nina, curta e secamente.
_ Essas "coisinhas" só se saciam com sangue humano, meu caro Carlisle. E por mais tempo que vivam dele, é uma sede que parece se intensificar cada vez mais e mais. Não é como nós, que com o passar dos anos temos nossa sede aplacada por um período de tempo maior.  Eles são como eternos recém-criados. Por que acha que são proibidos entre nós? Com toda essa sede nos expoem sobremaneira _ explicou Marcus.
_ É verdade, eu havia esquecido desse detalhe _ desculpou-se Carlisle.
_ Angelina! Leve o bebê de Nina para se alimentar _ ordenou Johan à sua filha.
_ Angelina? Quem é ela? _ interessou-se Nina.
_ É uma de minhas filhas. Ela é meia-humana e meia-vampira. Resultado de uma de minhas experiências genéticas com humanas.
_ Sua filha? Você pôs o meu nome nela? _ indagou a vampira, com um certo sorriso no rosto, como se estivesse feliz com a homenagem. "Nina" era apenas uma abreviação de seu verdadeiro nome.
_ Sim, minha querida. Queria eternizar seu nome e poder continuar a pronunciá-lo. Deixe que ela leve o bebê para saciar sua sede.
_ Não sei se posso confiar... _ esquivou-se Nina, diante de Angelina que já  mantinha-se à espera, com os braços estendidos, à sua frente.
_ Angelina cuidará do seu bebê como se fosse dela. _ garantiu Johan.
_ Quer que eu a acompanhe, Nina? _ ofereceu-se Rosalie.
_ Você iria com ela, Rose?
_ Claro, Nina. Basta meu pai não se opor _ fez-se Rosalie de rogada, olhando para Carl.
_ Pode ir Rosalie. Adiantaria eu dizer não? _ rendeu-se vovô.
_ Não acredito! Vocês vão deixar isso acontecer? Carlisle! indignou-se Jake.
_ Não estamos em nosso território, Jacob!
_ Por favor, Jake, vovô tem razão. Eu sinto a mesma repugnância que você, mas esse é o território deles, e, independente de ser para o bebê imortal, é desse tipo de sangue que todos os outros vampiros aqui se alimentam. É o costume deles. Temos que nos conformar.
Jake não estava com cara de quem iria se conformar. Balançou a cabeça negativamente várias vezes e fez menção de que iria dizer algo, mas desistiu, contrariado com a situação. Eu entendia bem o que Jacob estava sentindo. Sua espécie foi criada para defender os humanos dos vampiros dentro do seu território, e ali ele estava com as mãos atadas. Teve que engolir aquele sapo para não criar mais um problema diante dos tantos já existentes.
Nina, então, entregou o bebê à Rosali, ignorando os braços estendidos de Angelina. Rose pegou a criança no colo com os olhos brilhando.
_ Por favor, a preferência é que seja uma turista. Há muitas próximo à cachoeira nessa época. Só pego nativas quando não há opção. Vocês precisam imobilizá-la, mas não podem matá-la. Ponha-o no peito da mulher e deixe-o "mamar" o sangue _ instruiu Nina, o que fez Jacob, agachado, próximo de mim, esmurrar o chão e resmungar alguns palavrões.
Sam, Leah e Josh, esboçaram a mesma cara contrariada. Mas estavam ali subordinados ao alfa: Jacob. Nada podiam fazer sem o seu comando. Apenas sentir-se tal como ele. 
Uma vez a par do que deveriam fazer, as duas, Rose e Angelina, sumiram colina à fora, com o pequeno imortal à tira-colo, para vitimar alguma pobre humana que atravessasse seus caminhos.


 

...