Cenas vazadas de Amanhecer - parte 2 (DELETADA - quem viu, viu. Quem Não viu...)
16 comentários Postado por Monica Marinho às 12/04/2011 06:07:00 PMFanfic: Livro de Renesmee (70ª parte)
20 comentários Postado por Monica Marinho às 12/04/2011 11:28:00 AM
Fogo e gelo num só
No dia seguinte, estávamos em alto mar, rumo ao norte.
_ Qual o nosso destino? _ perguntei enquanto degustávamos o nosso café da manhã: ovos mexidos com bacon, suco de laranja e frutas. A despensa estava cheia, assim como a geladeira.
_ Acapulco. Conhece?
_ Não. Que legal! Aliás, nunca estive no México, se quer saber.
_ Vamos beirando a costa até chegarmos lá. Sempre tive vontade de conhecer. Vai ser melhor ainda agora, com você.
Após nosso delicioso breakfast, ancoramos e fizemos o que havíamos proposto no dia anterior. Foi maravilhoso. Experimentamos fazer amor debaixo d´água, Repetimos a dose outras vezes durante a viagem, inclusive com plateia: golfinhos nos rodearam enquanto descobríamos mais um do outro. Uma das gratas surpresas em relação a Jake foi sua super habilidade com a língua. Sen-sa-cio-nal!
Nossa estadia em Acapulco foi bem divertida. Conhecemos praias maravilhosas e o povo mexicano é bem animado. Inclusive, numa noite, encontramos os nômades Peter e Charlotte, amigos de Jasper. Estavam voltando do Brasil, de uma visita ao clã das amazonenses. Ficaram muito amigos, desde o encontro em nossa antiga casa, em Forks.
Curtimos 15 dias de lua-de-mel e retornamos. Eu estava muito preguiçosa, com um sono anormal. Jake ficou preocupado, mas desnecessariamente. Fora o sono, eu estava super bem. Aliás, nunca me sentira tão bem e tão faminta. Na volta, ancoramos na California, para dar uma caçada no Siskyou National Park. Não sei porque, mas ver o Jake caçar me excitou muito. E bastou ele voltar à forma humana para experimentarmos algumas coisas novas em plena floresta.
_ Posso te confessar uma coisa? _ perguntei, debruçada sobre ele.
_ Claro. Não quero que me esconda nada. _ respondeu Jake, olhando o céu por entre as folhagens, enquanto descansava a cabeça sobre um dos braços e me abraçava com o outro.
_ Já te vi pelado algumas vezes antes de começarmos a namorar. Ficava maluca.
_ Que safadinha! E foi quando? Você já tinha idade pra isso? _ indagou, preocupado.
_ Calma, Jake! _ sorri do excesso de zelo _ Já era bem crescidinha. Não cometi nenhum pecado. hahahahaha! É isso que dá não olhar se está sendo observado antes de voltar à forma humana.
_ Sempre tomei cuidado. Você devia estar me espionando. Confessa! _ disse, se virando sobre mim.
_ Ok, confesso! Te sentia se aproximando há quilômetros e, então, me escondia no alto de uma árvore pra te ver voltando à forma humana. Sabia onde você deixava sua roupa. Fiz isso umas três vezes, até ser "pega" por papai.
_ Como assim? Edward me viu também? Virei a atração dos Cullen? _ questionou meio indignado.
_ Ei, tá se achando é? Me "pegar" é uma forma de dizer. Ele viu meus pensamentos uma vez. Me pegou distraída na biblioteca, lembrando de alguns flashes do que acabara de presenciar. É claro que eu disse que foi sem querer, que o vi enquanto caçava. Mas não sei se ele engoliu.Ficou muito, mas muito bravo mesmo. Tive que usar muita lábia para convencê-lo que fora um descuido meu e que eu ficaria mega sem graça se ele contasse pra você.
_ Agora entendi porque Edward me pediu pra mudar o local onde eu me trocava. Veio com uma conversa esquisita de que era muito próximo da casa e que alguém podia ver. Na verdade, já tinham visto não é dona Renesmee?
_ Pois é. Desse dia em diante, não vi mais. Mas quem liga? Agora posso ver quando eu quiser. E não apenas ver _ disse isso espalmando as duas mãos em seu bumbum macio e dando um apertão.
_ Opa! _ sorriu, surpreendido, mas gostando. _ É assim? Pois eu também tenho uma coisa pra confessar.
_ O que? Você também me viu nua, Jake? _ perguntei, toda animadinha.
_ Pelada não, mas uma vez vi a porta do seu quarto entreaberta, enquanto você dormia e ia fechar, mas não me contive com a cena. Você estava descoberta, com a camisola meia levantada, deixando um pouco da poupa do seu bumbunzinho e da calcinha à mostra. A coisinha mais linda do mundo. Fiquei ali, te observando. Foi a primeira vez que te desejei.
_ E isso tem muito tempo?
_ Claro que não. Foi um acontecimento relativamente recente. Como te disse, foi a primeira vez que me senti atraído por você como mulher. Minha sorte é que nesse dia só Esme, Alice e Rosali estavam em casa. Todos os outros haviam saído para caçar. Fiquei te apreciando apenas alguns segundos. Me senti mal com aquele sentimento novo e tentei fugir dele, correndo para a floresta e me transformando em lobo. Mas não teve jeito, dali em diante, mesmo tentando desviar o pensamento, já não te olhava mais como antes. Nem sei como não fui pego pelo Sr. "leitor de mentes".
_ E isso tem muito tempo?
_ Claro que não. Foi um acontecimento relativamente recente. Como te disse, foi a primeira vez que me senti atraído por você como mulher. Minha sorte é que nesse dia só Esme, Alice e Rosali estavam em casa. Todos os outros haviam saído para caçar. Fiquei te apreciando apenas alguns segundos. Me senti mal com aquele sentimento novo e tentei fugir dele, correndo para a floresta e me transformando em lobo. Mas não teve jeito, dali em diante, mesmo tentando desviar o pensamento, já não te olhava mais como antes. Nem sei como não fui pego pelo Sr. "leitor de mentes".
_ Eu percebi seus olhares, mas não tinha certeza. Sentia o mesmo, mas não tinha coragem de expôr meus sentimentos. Você sempre me viu como sua "irmãzinha" mais nova, que tinha que proteger de tudo, inclusive de você mesmo.
_ Durante muito tempo foi assim mesmo que te vi. Mas como não enxergar esse mulherão em que você se transformou? Pra minha sorte, sofri imprinting com uma criança que se desenvolveu de uma forma sobrenaturalmente rápida. Já pensou ter que esperar anos pra viver isso aqui?
_ Jake, não é querer ser estraga prazer, mas acho que esses cervos que a gente caçou não me caíram muito bem. _ avisei, passando a mão pela barriga, meia nauseada.
_ Por que?
_ Não sei, tô meia enjoada. Nunca senti nada assim na minha vida. Não que eu me lembre.
_ Vou levar umas ervas para fazer um chá pra você no barco.
_ Não, Jake. Prefiro não arriscar. Vai que...
_ Que o quê?
_ Ah, sei lá... Já li algumas coisas a respeito e... vai que estou grávida!?
_ Hã? Mas você é uma vampira.
_ Não 100%. Sou meia humana também. Esqueceu? E eu menstruo. Tudo bem que meu ciclo menstrual é diferente, mas acredito que, por menstruar, eu tenha meu aparelho reprodutivo funcionando como o de qualquer mulher.
Jake estava boquiaberto, com um meio sorriso no rosto, olhando fixamente pra minha barriga.
_ Quer dizer que... _ apesar de não terminar a frase, estava na cara, literalmente, que ele se empolgara com a história e estava estasiado.
_ É isso mesmo. Quer dizer que existe esta possibilidade.
_ Então vamos embora já. Não quero que meu filhote nasça num barco ou no meio da floresta como um...
_ Lobo? _ brinquei.
_ Engraçadinha.
_ Ei! Se eu estiver grávida, deve estar apenas no início. Não é assim. A criança não vai nascer daqui a pouco. Nem estou com uma barriga visível ainda.
_ Sei lá! Me lembro bem da Bella grávida de você. Foi tudo muito rápido. E ela não ficou nada bem.
_ Ela era uma humana, grávida de uma meia vampira. Um caso bem diferente do meu.
_ Ok! Mesmo assim, quero te levar pra casa já. O Carlisle deve saber o que fazer.
Nossa lua-de-mel acabou ali. Jake não queria mais me tocar para "não machucar o bebê". E o pior que a gente nem tinha certeza de nada. Me arrependi de ter contado sobre minha suspeita. Mas foi bonitinho vê-lo todo cuidadoso, beijando minha barriga e tentando escutar sei lá o quê, com o ouvido encostado nela. Quando chegamos em casa, foi uma grande festa. Estávamos todos morrendo de saudades. Tivemos a agradável surpresa ao saber que havíamos ganhado uma casa mobiliada, a apenas alguns metros da casa do vovô e dos meus pais. A alegria foi ainda maior, principalmente de mamãe e Rosalie, quando contamos sobre a suposta gravidez. Carlisle providenciou uns exames e um ultrasson. Realmente eu estava certa. Eu e Jake seríamos pais. Só não esperávamos que fosse de trigêmeos. Minha gestação foi super tranquila. Ganhei uma barriguinha bem sexy, segundo Jake. Foram quatro meses de paparicos. Coincidência ou não, minha gravidez teve o mesmo tempo de duração que a das lobas. Nasceram 2 meninos e uma menina, numa cesária rápida feita pelo meu avô. A cesariana foi necessária porque minha bolsa precisou ser rasgada, uma vez que era muito resistente. Meus bebês eram lindos e aparentemente normais. Pareciam tão humanos. Os meninos, Sean e Jake, eram bem parecidos comigo, mas a menina, Sol, era muito igual ao Jacob.
_ Parecem humanos. _ disse Jake, com as crias no colo.
_ Apenas parecem _ surpreendeu papai.
_ Como assim pai? _ estranhei.
_ Diz logo, Edward. _ preocupou-se Jacob.
_ Eles conseguem se comunicar comigo perfeitamente. É como se, mentalmente, já tivessem uns cinco anos ou mais um pouco.
_ E o que eles estão dizendo Edward? _ peguntou mamãe, curiosa.
_ Eles disseram que amam essa família e que estão com fome. _ informou, sorrindo.
_ Por isso estão chorando. _ comentou vovô, também achando graça.
_ E o que dou pra eles comerem? _ perguntei, desesperada.
_ Ora, Nessie, dê o peito. Você tem leite, como toda mulher _ comunicou vovô,
_ Sério? Então me dá a Sol e Sean primeiro, Jacob. O Jake fica na mamadeira desta vez. E assim a gente pode ir revezando.
Nossos filhotes cresceram rapidamente, como eu. Antes de completarem um mês, já estavam andando. E aos três meses revelaram o que conselheiros quileutes já haviam profetizado durante o ritual de apresentação das crianças aos ancestrais. "Essas crianças vieram para transformar, para quebrar tradições, revolucionar. Eles são a nova geração, a união até então improvável e impossível de frios, lobos e humanos. São o fogo e o gelo em um só."
Sol, Sean e Jake eram um misto de mim e do Jacob. Tinham os mesmos poderes que eu, mas podiam se comunicar telepaticamente com Jacob, tal como os lobos de sua matilha. O dom de se transformarem só se manifestou na adolescência e foi o maior presente que Jacob poderia ganhar. O lado humano estava na ausência do brilho à luz do sol e no pulsar do coração, tal como eu. A temperatura corpórea era parecida com a dos répteis, variava conforme o ambiente. Eles tinham a pele fria, mas eram capazes de chegar a temperaturas altíssimas quando lobos.
Mas o mais impressionante mesmo foi quando descobrimos que a Sol tinha uma habilidade maravilhosa: telecinese. Ela movia objetos com a mente. No início, eram pequenos movimentos, com objetos pequenos. Depois, foi desenvolvendo seu poder, até ter total domínio sobre ele. Podia mover qualquer objeto com leveza e controle. Marcus, aliás, ao saber do dom de Sol, quis conhecê-la pessoalmente. Nos visitou juntamente com Chelsea. Chegou a reforçar o convite de integrarmos a guarda Volturi, mas é claro que recusamos. Marcus, mantinha uma boa relação conosco, mesmo tendo Caius ao seu lado, tentando envenená-lo contra nós. Felizmente, Marcus conhecia bem a figura e não se deixava influenciar. Isso nos tranquilizava. Mas temíamos que Caius armasse contra Marcus para tirá-lo do poder. Haviam boatos. Mas nada além que boatos. E esperávamos que não passassem disso.
Não mencionei antes, mas Marcus nos deu como presente de casamento uma linda joia: um pingente de ouro maciço, em forma de coração, cravado de rubis. Junto, veio um bilhete. "Na fraqueza, descobrimos nossa força". Entendi que o seu recado referia-se ao meu frágil coração, que encontrou forças no ato de amor de Jacob. Achei de uma sensibilidade incrível tal presente. Bem a cara do Marcus.
Também no nascimento das crianças ele se deu ao trabalho de enviar três pulseiras de ouro puro, uma para cada, todas com uma inscrição gravada na parte interna: "Protegidos de Marcus Volturi". Eu e Jacob ficamos lisonjeados com tamanha honra, mas preferimos deixar as pulseiras devidamente guardadas. Não era do nosso feitio ostentar jóias. Muito menos atestando proteção Volturi. Mesmo porque, achamos que os quileutes não iriam gostar, já que eles afirmavam que os bebês já eram protegidos pelos ancestrais da tribo. A nós bastava saber que nossos filhos estavam muito bem guardados por nós e nossa família.
Posso afirmar que eu, Jacob e as crianças formamos uma bela família e que felicidade é pouco para descrever o que vivemos.
FIM
Ei, pessoal, é apenas o fim DESTA história. Espero que a NOSSA história, aquela que começou com o início da fic, não tenha um "the end", e que possamos estar juntos em outras aventuras literárias e curtindo o universo Twilight.
Gostaria também de deixar aberto o espaço para outros finais alternativos para a trama de Nessie e Jake. Vou publicar em breve a da Nayara. Afinal, como sempre disse, esta fanfic não é só minha, é nossa! ;)
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